sábado, agosto 22, 2009

Poesia em prosa: Sábados.

Oba, finalmente o Sr. Sábado chegou.
Sábado, dia de produzir. 
Estava com saudades de produzir.
E como é fácil produzir... 
Pra você, por você e com você.
Ah! Os sábados...
De emoções filtradas pelo crivo da inocência.
Inocência de ainda não saber o furacão que mora em você.
Sábados poéticos, sem as festas da carne, 
Apenas palavras, sentimento e luz.
E os sábados passaram
E as sextas chegaram 
Não tente enteder a falta de cronologia 
O amor não precisa de dia. 
Dia pra acontecer.
E você superou todas as expectativas.
Foi maravilhosa, botou os limites no chão, 
Sábado, sem cama, sem tesão. 
Sexta, com tudo, furacão.
E um mês se passou
Esse mês... nunca vai passar
As entrelinhas se fizeram linhas
E tuas vontades se fizeram minhas
Dias iluminados, Noites de conchinha.
Aviso foram dados, vou botar pra tremer
E você, cética, promessas, promessas...
Foi bom cumpri-las
"Acabar com tua raça"...
O jeito nêguhhh de olhar
Quantas foram?
Nem vou contar... 
Pessoas não são substituíveis
Pessoas apenas se sucedem 
Como as notas da canção 
Que se sucedem, mas não substituem.
Quer que eu diga mesmo como te vejo?
Mãe, mãe maravilhosa, boa filha boa mãe. 
Dos filhos que nunca tive.
Dos beijos que nunca dei.
Das flores que nunca colhi.
Você faz meu corpo decolar
Pulsar, latejar, bater na “porta”, por dentro e por fora.
Por outro, falando de emoção,
Ao teu lado dança,desarmado, o meu coração.
Desarmado, entregue a você... comanda.
Minha alma se faz aprendiz,
Pra poder te ensinar que sou teu
Que quero, pra mim, todas as flores eu vejo em você.
Ninguém está preparado
Para as surpresas do amor
Afinal amar em essência é surpreender a cada dia
Olhar pro lado, te ver, e poder dizer... 
Sou um homem de sorte. 
Continue a se surpreender, 
Continue a me surpreender,sempre, 
Te prepara para o amor que tenho pra te dar
Almas entrelaçadas reaprendendo
O significado do “quero você a meu lado”, 
Reconstruindo a maneira de olhar,
Olhos abertos, tais como portas da alma,
Portas que só se abrem para o teu amor entrar,
Quando apenas tua mão bater,
Toc, toc, afelicidade está aqui, vem, 
Abre e vamos fazer
Fazer a pena valer
Valer a pena viver.


Raimundo Freire

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