terça-feira, dezembro 23, 2014

Prosa Poética: Entra



Entra
Entra sem bater
Entra com sede
Entra com prazer
Entra como uma súplica
Entra com vontade e agora
Entra como se chovesse la fora
Se quiseres entrar docemente, entra
Se quiseres entrar e ficar, entra
Se quiseres entrar loucamente, entra
Entre como o verão, com muito calor
Saia como a primavera atenta
Perfumando meu corpo, sem pudor
Entra com estardalhaço
Entra e me cala com teu abraço
Entra fazendo festa
Entra me olhando nos olhos
Entra sem nehuma aresta
Entra sem bater
Entra sem fazer cerimônia
Esta porta só abre pra você
Não precisa nem de arrodeio
Vem e entra sem receio
Se demore, faça festa sem fim
Entra, mas entra em mim.

Raimundo Salgado Freire Júnior


segunda-feira, novembro 10, 2014

Prosa Poética: Brincando Com Fogo



Acendo meu fogo
Nas labaredas dos teu olhos
Sorrio com o teu corpo
Amado e desacordado, ao lado.
Queimo minhas mãos
Auscultando tuas entranhas
Busco dentro de ti
Aquele gemido escondido
Guardado e feito para mim...
Beijo tua boca
Como taça de vinho
Em noite fria de solidão
Passeio dentro de ti
Com a suave força de um vulcão...
O teu sorriso me pede: repete
Basta uma fagulha, assim
E meu corpo sempre diz sim
Mesmo que a boca diga não
E me esvazio dentro de ti
Te preenchendo num encaixe perfeito
Brincando com fogo
Nem desconfio que teu corpo foi feito
Da paixão que, como brasa
Arde e acende o meu peito.

Raimundo Salgado Freire Júnior



Foto: recantodasletras.com

quarta-feira, outubro 29, 2014

De Joelhos



“Bendita seja a Mãe que te gerou.”
Bendito o leite que te fez crescer
Bendito o berço aonde te embalou
A tua ama, pra te adormecer!

Bendita essa canção que acalentou
Da tua vida o doce alvorecer ...
Bendita seja a Lua, que inundou
De luz, a Terra, só para te ver ...

Benditos sejam todos que te amarem,
As que em volta de ti ajoelharem
Numa grande paixão fervente e louca!

E se mais que eu, um dia, te quiser
Alguém, bendita seja essa Mulher,
Bendito seja o beijo dessa boca!!


Florbela Espanca

sexta-feira, outubro 24, 2014

Te Amo Minha Querida



Ha um ano não te via
Ha um ano não entrava em ti
Outubro é sempre o mês bendito
Que reservo pra nos amarmos
Como foi maravilhoso, perfeito
Chegar ao fim de tarde, por do sol
Sentir o teu perfume inesquecível
E constatar pela milésima vez
O quanto eu te amo
O quanto me sinto feliz
Só de saber que vou te encontrar
Admirar tua beleza estonteante
Sentir o teu gosto único
Passear nas tuas curvas
Me sentir acolhido no teu seio
Provar teus sabores
Dormir no teu abraço
São momentos inesquecíveis
Você pra mim é felicidade
Vou contar os meses
Até novamente outubro  chegar
E finalmente poder te amar
Me sentir vivo, me sentir feliz
Logo, logo, estarei todos os dias
E pro resto dos meus dias
Em teus braços minha querida
Cidade de Fortaleza-CE.


Raimundo Salgado Freire Júnior.




domingo, setembro 14, 2014

Prosa Poética: A Juventude das Velhas Palavras




Os meus novos amigos
Estão muito velhos
Para entender a juventude
Das minhas velhas palavras
Mesmo assim eu as escrevo
Esperando que quem as leia
Sinta-se jovem novamente
Tornando seus velhos dia de rotina
Em novas oportunidades de escrever
Ou de dizer, o velho "eu te amo"
Só assim encontro novas formas
de escrever velhas verdades
Em novas páginas metafóricas 
A poesia que me faz sentir
Um velho poeta nascendo
Cheio de palavras novas...



Raimundo Salgado Freire Júnior


terça-feira, setembro 09, 2014

A Sexta Arte



Aquela que faz o insensível chorar
Nas noites de lua cheia iluminada
Faz no amor impossível acreditar
Esperando o beijo de sua amada

Aquela que faz o analfabeto ler
Nos olhos de sua musa querida
As palavras que não sabe escrever
Mas que conjuga ao amor de sua vida

Aquela que diz de modo diferente
Para os ouvidos apaixonados
O que é comum pra todo gente
Mas só a escutam os privilegiados

Aquela que beija tua boca com palavras
Que rabisca no teu peito uma história
Palavras que do amor são escravas
Aprisionadas em rimas de amor e glória

Aquela que embeleza seus amores
Que torna bela a feia mais triste
Que enriquece com seus sabores
A musa mais insossa que existe

Aquela que faz o coração carente
Ter esperança do amor conhecer
Que transforma o cético em crente
Que faz a noite escura alvorecer

Aquela que acalenta o homem solitário
Que tece os sonhos da mulher esquecida
Que sonha com seu príncipe imaginário
Que ao ouvido vai chamá-la de querida

Aquela que faz do homem um poeta
Que faz da mulher brilhante poetisa
Que torna dia frio em aventura secreta
Que torna dia quente em suave brisa

Aquela que faz o cego enxergar
As cores vibrantes da felicidade
Quem ama com olhos de amar
Mesmo cego encontra claridade

Aquela que chamamos de sexta arte
Que com rimas admira, louva, elogia
Que da literatura é a melhor parte
A noiva do amor infinito, a poesia.


Raimundo Salgado Freire Júnior



segunda-feira, setembro 01, 2014

Desemburrecendo: Se o Cinema é a Sétima Arte, Quais São as Outras?



Segundo o filósofo alemão HEGEL as artes são assim classificadas:


1ª - Arquitetura;
2ª - Escultura;
3ª - Pintura;
4ª - Música;
5ª - Dança;
6ª - Poesia.


Em 1920 os franceses passaram  a denominar o Cinema como a 7ª Arte.


Fonte: Revista Superinteressante.

sexta-feira, agosto 29, 2014

Prosa Poética: Distância Que Aproxima



Depois de tanto tempo
Sem ver teu lindos olhos
Percebi que você, pelo jeito,
Andou chorando colorido
E quando você chora
Sinto que tuas lágrimas azuis
Escorrem pelos meus negros olhos 
Somos tão ligados espiritualmente
Que tuas lágrimas, minhas lágrimas
São como estrelas cadentes
Em noites escuras de ilusões
Sinto que você tem andado
Por caminhos tortuosos
E meus pés sangram pelo teu caminhar
Me perdoe se eu parti teu coração
Pois quando o fiz
Foi o meu que ficou em pedaços
E você ainda pergunta
O porquê fico tão distante?
Por que passo tanto tempo sem te ver?
A resposta é tão simples e forte
Como a ligação que nos une
Se eu ficar perto não resistirei
Me entregarei docemente ao abate
Fico longe, assim tenho controle
Daquilo que é incontrolável em mim
Se eu ficar perto você sentirá
O suor frio da minha mão
Se eu ficar perto você ouvirá
As batidas do meu coração
Queria tanto que você entendesse
Que as vezes ficar longe não é suficiente
Para quem ficou perto por tanto tempo
Que as vezes ficar perto não é o bastante
Para quem ficou longe por tanto tempo
E não restará nada a fazer
Além de confessar perdidamente
Que no meu corpo feliz
Só restará teu perfume...

Raimundo Salgado Freire Júnior



domingo, agosto 17, 2014

Prosa Poética: Não Se Morre Quando se Ama




Não se morre quando se ama
Não, não há morte para quem acredita
Na força do amor imortal
Na chama infinita plantada em nós
Centelhas de Deus
Fomos destinados à imortalidade
O corpo apodrece, por certo
Mas a alma imortal, pois imaterial
Sobrevive com todas suas memórias
Todos os seus amores, tudo de bom que plantou
E cada lágrima do Adeus
Será secada na leve brisa da eternidade
Morte, tu já não me assustas
Teu reinado de medo acabou
Vou sorrir da tua cara
E morrer até a vida que vem
Quando chegar o inevitável momento de partir
E eu é que te darei o abraço da morte
Morrer é nascer e renascer sempre
Onde está teu sorriso ò morte?
Onde tua vã vitória sobre a vida?
A morte é uma farsa
O que ocorre é transformação
É a flor que murcha vagarosamente
Transmutando-se em perfume
Perfumando as esperanças
Do que ficaram para trás
Aguardando a sua hora, certa, de partir
Como tudo que nasce, cresce e perece
Como a flor que nasce, brilha e esmaece
Renasceremos no jardim de Deus!


Raimundo Salgado Freire Júnior

quinta-feira, agosto 07, 2014

Prosa Poética: Passeio à Beira-Mar



O amor é como um farol majestoso
Desnudando o meu caminho até você
Aumentando deliciosamente a cada suspiro
Minha insana vontade de te possuir.
Meu coração é um barco a vagar
No rastro da lua desenhado no mar
Nos braços da musa simples e bela
O vento da paixão assopra minha vela
E me vejo invadindo teu corpo
Como as ondas que invadem a praia: 
Com força e repetidamente...
Quando contemplo meu rosto
No espelho cristalino das águas
Os olhos do meu coração
Só conseguem enxergar você
Teus olhos graciosos, tua boca reluzente
Tuas curvas lambidas pelas ondas
Que escorrem pelo teu corpo
E  beijam teus pés em gratidão
E nesses beijos enlouquecidos
Tenho receio que tu te afogues
Mas como pode afogar-se em água
Um coração que arde em amor?
Você, é a musa dos meus poemas
O fogo que acende minhas entranhas
O colo que abriga minha cabeça estranha
A mão que acaricia meus sonhos
Mesmo aqueles mais bisonhos
Eu, Simples vassalo insolente,
Dedicado a teu amor inclemente
A mão que te escreve poesia
O beijo quente que te faz suspirar
A mente que te deseja e fantasia
Num simples passeio à beira-mar.


Raimundo Salgado Freire Júnior

segunda-feira, agosto 04, 2014

Crônica: Morre o Shakespeare do Nordeste



Sempre gostei de comentar com meus amigos leitores contumazes que se o Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) tivesse nascido europeu suas peças teatrais seriam comparadas às de Shakespeare e sua obra-prima "O Auto da Compadecida" seria leitura obrigatória em todas as escolas e universidades do mundo, reconhecida como obra de um dos grandes gênios da literatura mundial.

O Auto da Compadecida (1956), peça teatral que o projetou no cenário nacional, é uma síntese da genialidade, criatividade, improvisação, sarcasmo, humor e misticismo característicos à cultura nordestina, notadamente ao teatro de mamulengos, a literatura de cordel, as danças folclóricas e aos desafios ou "pelejas" de violeiros.

Impregnado desses valores iconoclásticos e míticos tão fortemente arraigados na literatura do nordeste, o Auto da compadecida é considerado o texto mais popular do teatro moderno brasileiro e deixa cristalino a principal característica da obra de Ariano: um forte sentimento de regionalismo, de brasilidade de construção e valorização de um identidade cultural nacional legítima, autêntica e conforme as tradições populares.

Ficou gravado na minha memória uma entrevista que assisti de Ariano dando conta que seu amor pela literatura surgiu na infância quando passava o tempo na imensa biblioteca particular de seu pai (João Suassuna, Governador do Estado da Paraíba) deleitando-se com Vitor Hugo, Gustave Flaubert, Oscar Wilde, José de Alencar e Machado de Assis...Pensei com os meus botões, está tudo explicado....

Ariano Suassuna, paraibano de nascimento, pernambucano de coração, advogado, dramaturgo, romancista, poeta, cronista, professor da Universidade Federal de Pernambuco, Secretário de Cultura de Pernambuco, imortal da Academia Brasileira de Letras, Doutor Honoris Causa da UFRN, defensor incansável de uma identidade nacional, do seu amado sertão nordestino e do nosso sentimento de brasilidade...

Não, não estou de luto, estou em festa por ter sido contemporâneo deste gênio da literatura nacional que passa agora a figurar no panteão onde figuram os nordestinos Gonçalves Dias, José de Alencar, Castro Alves, Aluísio de Azevedo, Artur Azevedo, Rachel de Queiroz, Patativa do Assaré, Manuel Bandeira, Câmara Cascudo, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, entre outros...

Morre Ariano Suassuna, nasce o Shakespeare Brasileiro!


Raimundo Salgado Freire Júnior.




terça-feira, julho 15, 2014

Prosa Poética : Fragmentos



Peguei a sacola das minhas ilusões
E saí juntando os fragmentos de mim
Que deixei pelo caminho, ao vento
Como conchas na beira da praia
Esperando que alguém as recolha
Para fazer seus castelos de areia
Mas não, não se fazem castelos jamais
Com pedaços alheios esquecidos
Castelos são feitos de sonhos
Guardados nas suas mãos em concha.
Fragmentos guardados no peito
Em forma de sentimentos
Acabam escorrendo pelos olhos
Se precipitando em forma de lágrimas
Nas areias da praia que caminhei com você
Fragmentos depositados aos teus pés
Como ondas apagando as pegadas
Desenhadas por cada beijo teu em mim
Fragmentos que escorrem pelos dedos
Em forma de poesia multicolor
Como gotas no oceano das paixões
Pequenas, mas unidas e inseparáveis
Como minhas mãos unidas às tuas 
Te conduzo para além da arrebentação
Onde o mar é calmo e o amor é profundo
Onde nossos fragmentos se juntam
E se tornam eternidade...


Raimundo Salgado Freire Júnior

segunda-feira, junho 30, 2014

AMIGA



Deixa-me ser a tua amiga, Amor, 
A tua amiga só, já que não queres 
Que pelo teu amor seja a melhor, 
A mais triste de todas as mulheres. 

Que só, de ti, me venha mágoa e dor 
O que me importa a mim?! O que quiseres 
É sempre um sonho bom! Seja o que for, 
Bendito sejas tu por mo dizeres! 

Beija-me as mãos, Amor, devagarinho ... 
Como se os dois nascêssemos irmãos, 
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho ... 

Beija-mas bem! ... Que fantasia louca 
Guardar assim, fechados, nestas mãos 
Os beijos que sonhei prà minha boca! ... 


Florbela Espanca

domingo, junho 22, 2014

A Melancolia de Uma Página em Branco



Uma página em branco...
Tanta coisa pra dizer
Esse amor inconcebível
Vontade de te preencher
Essa atração irresistível
Vontade de escrever

Uma página em branco
É um coração triste e frio
Batendo sem graça, solitário
É como um ator sem cenário
Num grande teatro vazio

Uma página em branco
É como um jardim sem flor
É como um gramado no barranco
Uma pracinha sem banco
Um jardineiro sem amor

Uma página em branco
É como um braço vazio
Sem outro braço para abraçar
É como um vento vadio
Sem brasa para assoprar

Uma página em branco
É como um poeta sem pena
Sem musa, sem inspiração
Sem a rima sutil e plena
Sem lápis, papel e borrão

Uma página em branco
É como um rio sem água
Caminho de pedra, infeliz
sem peixe, sem vida, só mágoa
Pescador de cicatriz

Uma página em branco
esperando ser escrita
Por versos inconcebíveis
De uma mão infinita
De um poeta nordestino
Que escreve, mas acredita
Em vida, amor, em destino

Páginas em branco
São como eu, sem você
Uma poesia sem por quê
Um sorriso entristecido
Um sol sem calor
Um verso deprimido
Um poeta sem amor.


Raimundo Salgado Freire Júnior

quinta-feira, junho 05, 2014

Poesia em Música: De Janeiro a Janeiro


Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar
Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer que eu não posso chorar
Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A consequência do destino é o amor
Pra sempre vou te amar
Mas talvez você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar
Roberta Campos

segunda-feira, maio 26, 2014

Desejo



Quero-te ao pé de mim na hora de morrer,
Quero, ao partir, levar-te, todo suavidade,
Ó doce olhar de sonho, ó vida dum viver
Amortalhado sempre à luz duma saudade!

Quero-te junto a mim quando o meu rosto branco
Se ungir da palidez sinistra do não ser,
E quero, ainda , amor, no meu supremo arranco
Sentir junto ao meu seio teu coração bater!

Que seja a tua mão tão branda como a neve
Que feche meu olhar numa carícia leve
Num perpassar de pétala de lis...

Que seja a tua boca rubra como o sangue
Que feche a minha boca, a minha boca exangue!
Ah, venha a morte já que eu morrerei feliz!


Lisboa - Portugal, 20 de junho de 1916

Florbela Espanca 


ESPANCA, FLORBELA. Trocando Olhares. São Paulo: Martin Claret, 2009.

sábado, maio 24, 2014

Prosa Poética: Sol



A sol é tão tímida quanto o sol
No centro da galáxia virtual
Paradoxo sem rosto
Avatar de Tamalyn
Ensolarada amiga
Que resolveu mostrar-se
Iluminando pensamentos
Com seus cabelos dourados
Dourados como raios de sol
Usa sempre os óculos da alma
Fez do blog seu doce favorito
Vídeos da sol
Peregrina da internet
O paraíso dos tímidos
Escritores da própria vida
Soluços delicados em megabytes
Lágrimas incontidas em banda larga
Sorrisos furtivos criptografados
Ilusões docemente compartilhadas
Emoções honestas conectadas
Na batalha contra a solidão
Solidão que dói, mas inspira
Três anos resumidos em um mês e
O holandês voador teve que voltar
Descobriu que o Brasil
É o paraíso do sol
Arde como a sol.
Renata, renascida para brilhar
Nos seus versos de ansiedade
Com o poder da sua pena
Com seus tutoriais de alegria
Poetando a dor do seu sorriso
Em insondáveis sonhos de realidade...


Raimundo Salgado Freire Júnior

sexta-feira, maio 16, 2014

Desemburrecendo: Qual o Mais Sujo, Seu Celular ou Sua Privada?



Ficou com nojinho? Então se prepare: seu celular tem 10 vezes mais bactérias que causam náusea e problemas estomacais do que um banheiro
O problema, segundo a pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, é que os celulares ficam muito perto da nossa boca e em contato com as mãos – dois pontos cheios de bactérias. E eles ainda rodam de mão em mão, sem nunca serem limpos. Imagine a festa de microorganismos no seu telefone…
Mas eles não são os únicos sujinhos. Pesquisadores britânicos descobriram ainda que os caixas eletrônicos têm tantas bactérias quanto um banheiro público. E esse teclado de computador na sua frente também é vilão: tem 5 vezes mais sujeira do que a média das privadas.
É, não custa tomar mais cuidado e limpar, uma vez ou outra, seu celular ou o teclado.

segunda-feira, maio 12, 2014

Sugestão de Leitura: Virando o Jogo - Mônica de Castro



Acabei de ler, e recomendo, o livro Virando O jogo da escritora Mônica de Castro, pela editora Vida e Consciência. Uma bela história de amor em mais uma parceria Mônica/Leonel.

O livro narra a saga da complicada história de amor entre Regis (Mizael) e Natália (Nora); uma envolvente trama que demonstra a força do amor sobre as influências do mau. A renúncia e a dedicação de Geórgia, grávida de um estupro, são o sustentáculo para mudar uma vida que tinha tudo pra dar errado.

São 420 páginas que prendem o leitor do começo ao fim, uma excelente narrativa cheia de surpresas e reviravoltas.Temas como o tráfico de drogas, a influências das más companhias e o poder da força do amor, da força da oração para transformar a vida de pessoas são tratados com muita sensibilidade e precisão pelo jeito todo peculiar de escrever da dupla Mônica/Leonel.


Raimundo Salgado Freire Júnior



quinta-feira, maio 08, 2014

Livros Mais Vendidos em Abril/2014

1.º - A Culpa é Das Estrelas
John Green
Intrínseca

2.º - Destrua Esse Diário
Keri Smith
Intrínseca

3.º - Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século
Augusto Cury 
Saraiva


4.º - Divergente
Veronica Roth 
Rocco


5.º - Insurgente
Veronica Roth 
Rocco


6.º - Convergente
Veronica Roth 
Rocco


7.º - Adultério
Paulo Coelho 
Sextante


8.º - Quem é Você Alasca
John Green 
WMF Martins Fontes


9.º - Pais Inteligentes Formam Sucessores, Não Herdeiros
Augusto Cury 
Benvirá


10.º - A Menina Que Roubava Livros
Marcus Zusak 
Intrínseca



FontePublishnews



quarta-feira, maio 07, 2014

Poesia: Há Putas Para Todos Os Formatos (Patrícia Clemente)



Há putas para todos os formatos,
Há uma puta para cada serventia,
Há putas caras, putas sem sapatos
E eu, que sou a puta da poesia.


Faço comércio de emoções baratas
Em versos bem rimados e escandidos,
Abro meu sexo em rimas não cognatas,
Quadris por decassílabos movidos,
Ponho por preço aprovação abstrata,
Aplaudam!, mesmo quando imerecido.


Há putas prenhas, putas menstruadas,
Putas casadas fazem sexo com o marido,
Algumas castas, outras afetadas:
Eu sou a puta do meu coração ferido.


Patricia Clemente

terça-feira, maio 06, 2014

Prosa Poética: A Incorrigível Dor da Saudade




Sabe aquela dorzinha faceira,
Que não passa com remédio?
Dor que abraça o peito, certeira,
Que te cobre com cinza do tédio?
É essa a dor que me rasga a alma
Que mostra o quanto estás distante
Que dor é essa que não se acalma?
É a dor da saudade constante
Saudade que nunca se esvai
Que machuca como aço cortante
Que começa assim que você se vai.
Digo que vou ser forte, resistente
Mas a dileta saudade me trai
Então me pego assim, descontente
Precisando te ver, com ansiedade
Querendo o analgésico do teu beijo
Pra curar com toda propriedade
A incorrigível dor da saudade.


Raimundo Salgado Freire Júnior


segunda-feira, maio 05, 2014

Prosa Poética: Você É a Única



Você é a única...
Que me faz sempre feliz
Que fácil me faz sorrir
Que cumpre aquilo que diz
Que forte me faz sentir
Que cuida com carinho de mim
Que sutilmente faz a diferença
Que mesmo cansado me deixa afim
Que me abençoa com sua presença
Que ha quatorze anos escolhi
Que me entende só com o olhar
Que quis no momento que vi
Que faz meu corpo balançar
Que entreguei meu coração
Que viaja comigo onde eu for
Que me faz forte quando pega minha mão
Que me completa com seu amor
Que faz meu coração pular
Que conhece até meu pensamento
Que eu escolhi para amar
Que tem sido meu grande alento
Que gosta da minha poesia
Que tem sido minha inspiração
Que fez da minha vida uma alegria
Que me olha com admiração
Que me ilumina, você é meu farol
Que me olha como só que ama pode amar
Que tem sido meu verdadeiro sol
Que me beija como só quem ama sabe beijar
Que faz tudo ter sentido
Que me ama até doer
Que me chama de marido
Que eu nunca vou esquecer
Que sempre se decidiu por mim
Quem eu vou amar até o fim
Você é a única...


Raimundo Salgado Freire Júnior

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