Não
se morre quando se ama
Não,
não há morte para quem acredita
Na
força do amor imortal
Na
chama infinita plantada em nós
Centelhas
de Deus
Fomos
destinados à imortalidade
O
corpo apodrece, por certo
Mas
a alma imortal, pois imaterial
Sobrevive
com todas suas memórias
Todos
os seus amores, tudo de bom que plantou
E
cada lágrima do Adeus
Será
secada na leve brisa da eternidade
Morte,
tu já não me assustas
Teu
reinado de medo acabou
Vou
sorrir da tua cara
E morrer
até a vida que vem
Quando
chegar o inevitável momento de partir
E eu
é que te darei o abraço da morte
Morrer
é nascer e renascer sempre
Onde
está teu sorriso ò morte?
Onde
tua vã vitória sobre a vida?
A
morte é uma farsa
O
que ocorre é transformação
É a
flor que murcha vagarosamente
Transmutando-se
em perfume
Perfumando
as esperanças
Do
que ficaram para trás
Aguardando
a sua hora, certa, de partir
Como
tudo que nasce, cresce e perece
Como
a flor que nasce, brilha e esmaece
Renasceremos
no jardim de Deus!
Raimundo
Salgado Freire Júnior
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